domingo, 15 de outubro de 2017

BHAGAVAD GITA – A Mensagem do Mestre


Que gratidão poder mais uma vez ouvir a sublime canção do Bem-aventurado Senhor! Creio que esta é a oitava vez na presente encarnação que tenho o privilégio de acompanhar o diálogo entre Krishna e Arjuna, posicionados entre os dois exércitos desejosos de lutar no campo de Kurukshetra!

Gostei muito desta versão da Editora Pensamento, com a prestimosa tradução de Francisco Valdomiro Lorenz. Considero esta edição muito apropriada para um contato inicial com o Gita, pois a tradução visa a essência dos ensinamentos, sendo muito feliz nessa admirável tarefa.

O Bhagavad Gita, ou “Canção do Senhor”, é a parte central do inigualável épico Mahabharata, sobre o qual se diz: “O que quer que seja essa vida, o que quer que a vida seja, está no Mahabharata”!

A cada nova leitura do Gita, descubro novos e preciosos ensinamentos e sinto, como o Rei Davi, grande poeta bíblico, que a minha alma se refrigera e que meu cálice transborda... Principalmente por perceber mais e mais que é uma e a mesma a Verdade ensinada pelos grandes mestres como Jesus Cristo e Bhagavan Krishna. Quem não enxerga ainda essa simples evidência, ainda não entendeu nada.

Fiquei pensando em uma maneira de resumir o Gita para alguém que ainda não o conhece. Uma versão moderna da conversa entre Krishna e Arjuna poderia ser considerada a já clássica cena do filme “Matrix”, onde Morpheus explica a Neo a natureza da ilusão que até então ele acreditava ser a realidade. E então Neo vai aprendendo como superar e transcender a Matrix, até poder dizer, como Arjuna diz a Krishna:

“Desvanecida está a minha ilusão. Por Tua graça adquiri o conhecimento, ó imutável Senhor. Estou decidido. Dissiparam-se as minhas dúvidas. Agirei segundo Tua palavra.”
(Bhagavad Gita: XVIII:73)

Que assim seja!


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MANIFESTO – Mensageiros do Vento

Um experimento literário realizado com muita autenticidade e ousadia. A ideia é apresentar um diálogo contínuo, não de diversos personagens entre si, mas entre as diversas vozes de um coral e o leitor. Seguir a pista do fluxo da consciência e levá-la a um surpreendente ritmo da consciência. A meta desse livro é gerar ondas, movimento e transformação na cabeça do leitor. Clarice Lispector, Ferreira Gullar, James Joyce e Virginia Woolf, entre outros, são grandes influências. Por demonstrarem que a literatura pode ser vista como uma caixa fechada, e que um dos papéis mais essenciais do escritor é, de dentro da caixa, testar os limites das paredes... Agora imagine esse livro escrito por uma banda de rock! É o que encontramos no livro MANIFESTO – Mensageiros do Vento, disponível aqui. Leia e descubra por si mesmo!
http://www.recantodasletras.com.br/e-livros/5823590

2 comentários:

  1. Que lindo! E que bela sincronia! Cada vez que acontece me alegra o coração. Gratidão Shiva! _/|\_

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